24 de julho de 2009

Eu quero, eu quero é ser feliz!




Quero viver cada dia como se fosse o último, quero dar menos espaço pras coisas ruins e tristes, quero pensar e glorificar a Deus cada dia por poder viver, quero a cada queda levantar mais forte, quero não mudar minha essência por causa das experiências, quero sentir com tudo de mim, como eu sempre senti, quero ter esse espírito de alegria e de boas energias no meu interior. Quero pode entrar no mundo com vontade de crescer, de aprender e ensinar, quero despertar a cada dia com mais vontade de viver, quero ser notada e ao mesmo tempo ficar imperceptível, quero sorrir e chorar, se essa for minha vontade, quero enterrar o orgulho, quero fazer o que eu tiver vontade sem medos. Quero liberdade, quero estar feliz e segura de mim. Quero mudanças, quero novas lições de vida. Quero viver bem! Quero sentir que minha presença me faz bem, que meu íntimo é meu refúgio, que minha fortaleza seja presente sempre. Quero um pouquinho de cada um, de cada momento. Quero presente cheio de futuro, quero felicidade. Quero fazer em mim a minha felicidade.

7 de julho de 2009

6 de julho de 2009

A vida e o estranho necessitar.

Até onde alguém está disposto a viver por outra pessoa? Aonde surge essa incrível “necessidade” de uma pessoa por outra em específico. Conversando hoje com um amigo, me questionei isso, por que temos essa necessidade de ter alguém pra compartilhar a vida? Por que há necessidade de amar? Mesmo com as semelhanças entre TODAS as mulheres e TODOS os homens, a gente ainda busca, ainda quer aquele diferente – ou melhor, um pouco diferente – porque no fundo no fundo a gente quer o que todo mundo quer, o que a maioria acha que é felicidade. A casa perfeita, a aparência impecável, a família ideal, o parceiro fiel e a vida profissional bem sucedida. Ai ai ai, a felicidade da maioria. Tanta busca pra concluir e passar a vida toda dizendo: Homens são todos iguais./ Mulheres são todas iguais. O “diferente” que todos esperam encontrar e alcançar. Queria entender essa estranha busca, como o homem justifica isso, como justifica a vida e seus mistérios. Queria entender como podem pensar que não existe um Deus, um pra inventar toda essa coisa de viver. Ai, seres humanos, imagem e semelhança do seu criador. Aquele consolador, aquele pai, eternamente pai. Explica-me por que todo esse caos, por que tantas diferenças, porque tantos dilemas. Por que? Explica-me essa necessidade de amar e de viver a mesma coisa, geração trás geração.

É tudo culpa minha.


É tudo culpa minha, da minha sensibilidade, do meu amar demais, do meu sentir demais... Sinto aquele dia, aquele dia que eu quis fazer amigos numa comunidade do orkut, sinto aquele dia que eu pisei na Espanha com vontade de viver sem medo das conseqüências, com vontade apenas de ter historias pra contar. Sinto aquele dia que eu me apaixonei, pensando bem, não foi um dia em especifico, mas todos aqueles dias que deixei mais uma vez o amor me dominar, sinto ter deixado, ter permitido (na última vez que isso tinha acontecido eu tinha me prometido, nunca mais sentir o mesmo, nem igual, nem mais forte). Eu queria o controle, controle sobre o meu sentir, controle sobre mim. Mas com pensamentos de liberdade e de que ninguém pode me conter ou me segurar, como eu poderia me controlar? Foi tudo errado, tudo cheio de erros, tudo cheio de dor mas ao mesmo tempo de amor, de sensações incomparáveis, de sentimentos inexplicáveis. IMATURIDADES. Não entendo, e isso dói, dói, dói... Doeu um ano e meio. A incerteza, a duvida, o amor sem direção, com sonhos de amanha não planejados, não concretizados. Sinto. Apenas sinto. Não sei dizer o que eu sinto... Sinto tanto e sinto nada. Culpada. Cada ligação, cada mensagem, cada espera sentada, cada orgulho vencido, sentimento ferido, cada mágoa enterrada, cada palavra dita, ouvida, sentida, cada incompreensão, compreensão e indecisão. Sinto.

Sinto que não, não pode ter sido em vão.

...

6 de julho de 2009