6 de julho de 2009

É tudo culpa minha.


É tudo culpa minha, da minha sensibilidade, do meu amar demais, do meu sentir demais... Sinto aquele dia, aquele dia que eu quis fazer amigos numa comunidade do orkut, sinto aquele dia que eu pisei na Espanha com vontade de viver sem medo das conseqüências, com vontade apenas de ter historias pra contar. Sinto aquele dia que eu me apaixonei, pensando bem, não foi um dia em especifico, mas todos aqueles dias que deixei mais uma vez o amor me dominar, sinto ter deixado, ter permitido (na última vez que isso tinha acontecido eu tinha me prometido, nunca mais sentir o mesmo, nem igual, nem mais forte). Eu queria o controle, controle sobre o meu sentir, controle sobre mim. Mas com pensamentos de liberdade e de que ninguém pode me conter ou me segurar, como eu poderia me controlar? Foi tudo errado, tudo cheio de erros, tudo cheio de dor mas ao mesmo tempo de amor, de sensações incomparáveis, de sentimentos inexplicáveis. IMATURIDADES. Não entendo, e isso dói, dói, dói... Doeu um ano e meio. A incerteza, a duvida, o amor sem direção, com sonhos de amanha não planejados, não concretizados. Sinto. Apenas sinto. Não sei dizer o que eu sinto... Sinto tanto e sinto nada. Culpada. Cada ligação, cada mensagem, cada espera sentada, cada orgulho vencido, sentimento ferido, cada mágoa enterrada, cada palavra dita, ouvida, sentida, cada incompreensão, compreensão e indecisão. Sinto.

Sinto que não, não pode ter sido em vão.

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6 de julho de 2009

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